O que faz um restaurante ser considerado impecável? Bons pratos, excelência no atendimento, um ambiente repleto de detalhes e um grande chef por trás de tudo podem ser algumas das respostas prontas que a gente diz e, em seguida, para pra pensar, numa lista de lugares já visitados, sobre quais seriam nossas comiderias prediletas.
A resposta de tudo, de certa forma, está ao encontro do que muitos de nós consideramos imprescindível, mas, claro, vai além. É preciso ter história e identidade, ingredientes fundamentais que deram à Osteria Francescana, em Modena, Itália, o título de melhor restaurante do mundo.
Organizada pela revista britânica Restaurant, a lista das 50 melhores casas é divulgada anualmente e, neste ano, é a primeira vez que um italiano lidera o ranking. O segundo colocado foi o espanholEl Celler de Can Roca, o primeiro do ranking de 2015.
Parando pra pensar nos 50 colocados da listagem, é inevitável procurar algum brasileiro dentre os melhores. E, sim, estamos em 11° lugar graças ao paulistano D.O.M., do chef Alex Atala.
MAIS BRASILEIROS
A Restaurant compila votos de quase mil jurados, entre críticos, chefs, restauranteurs e foodies de quase 30 regiões do mundo e, numa lista complementar, chega aos 100 melhores lugares para de comer no planeta. Nos 50 complementares, vemos ainda mais brasileiros de prestígio. Em 51° lugar está o também paulistano Maní (que caiu 10 colocações de um ano para outro), dos chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo. O carioca Lasai, de Rafael Costa e Silva, alcançou a 64ª posição.
Veja o ranking do 50 best a seguir:
1º Osteria Francescana (Itália)
2º El Celler de Can Roca (Espanha)
3º Eleven Madison Park (EUA)
4º Central (Peru)
5º Noma (Dinamarca)
6º Mirazur (França)
7º Mugaritz (Espanha)
8º Narisawa (Japão)
9º Steirereck (Áustria)
10º Asador Etxebarri (Espanha)
11º D.O.M. (Brasil)
12º Quintonil (México)
13º Maido (Peru) —restaurante que mais subiu na lista (era o 44º colocado em 2015)
14º The Ledbury (Inglaterra)
15º Alinea (EUA)
16º Azurmendi (Espanha)
17º Piazza Duomo (Itália)
18º White Rabbit (Rússia)
19º Arpege (França) —o chef Alain Passard foi homenageado pelo conjunto da obra
20º Amber (Hong Kong)
21º Arzak (Espanha)
22º The Test Kitchen (África do Sul)
23º Gaggan (Tailândia)
24º Le Bernardin (EUA)
25º Pujol (México)
26º The Clove Club (Inglaterra) —a entrada mais alta
27º Saison (EUA)
28º Geranium (Dinamarca)
29º Tickets (Espanha)
30º Astrid y Gastón (Peru)
31º Nihonryori RyuGin (Japão)
32º Restaurant Andre (Singapura)
33º Attica (Austrália)
34º Tim Raue (Alemanha)
35º Vendôme (Alemanha)
36º Boragó (Chile)
37º Nahm (Tailândia)
38º De Librije (Holanda)
39º Le Calandre (Itália)
40º Relae (Dinamarca) —vencedor na categoria "restaurante sustentável"
41º Fäviken (Suécia)
42º Ultraviolet by Paul Pairet (China)
43º Biko (México)
44º Estela (EUA)
45º Dinner by Heston Blumenthal (Inglaterra)
46º Combal Zero (Itália)
47º Schloss Schauenstein (Suíça)
48º Blue Hill at Stone Barns (EUA)
49º Quique Dacosta (Espanha)
50º Septime (França)