O advogado do casal que processa Eduardo Costa por estelionato, pediu que Marrone, da dupla Bruno e Marrone fosse ouvido pela justiça.
Eduardo Costa é acusado pelo Ministério Público Federal de estelionato. O sertanejo trocou uma casa na região de Capitólio, por outra no Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. Marrone foi chamado para depor no caso.
O imóvel, avaliado em R$ 6 milhões, foi negociado em troca da residência na capital mineira, que custa R$ 9 milhões. Para quitar o restante do valor, Eduardo teria fornecido bens de luxo, como carros e barcos.
Entretanto, o terreno no Sul de Minas está em uma área de preservação e corre risco de ser demolido. O casal entrou na Justiça alegando que o cantor vendeu o imóvel sem avisar que existia dois processos judiciais contra a mansão.
Convocação de Marrone
O advogado Arnaldo Soares disse que convocou Marrone por ele ter comprado uma Ferrari avaliada em aproximadamente R$ 1,1 milhão, que estava envolvida na negociação entre as partes. “Antes do casal ver o carro, por questões de dias, o Édson (nome de registro do cantor Eduardo Costa) convenceu eles a venderem mais barata, porque tinha um comprador por R$ 800 mil. Houve uma transação direta entre o Marrone e o Eduardo”, explica o defensor.
O depoimento dele é justamente para explicar isso. A gente só soube depois que o carro valia mais de R$ 1 milhão. Na época disseram que a Ferrari estava em revisão em Uberaba”, disse Soares.
Por meio de nota, a assessoria de Marrone disse que o cantor ainda não foi notificado. Depoimento
Eduardo Costa prestou depoimento na Delegacia de Fraudes da Polícia Civil, em Belo Horizonte.
Ele disse que quando comprou o imóvel em Capitólio, já existia a ação judicial. O sertanejo alegou que não agiu de má fé na venda do imóvel, realizada em 2015.
De acordo com o delegado Vinícius Dias, dificilmente consideraria que o cantor agiu de má fé na negociação.
De acordo com a assessoria do cantor Eduardo Costa; “todas as informações referentes ao processo estão nos autos. Vale lembrar que o cantor já prestou depoimento para esclarecer os fatos. Sendo assim, não há mais nada a declarar que não esteja em nossa sólida defesa”.