Movimento tem crescido nos últimos anos e continua a ganhar cada vez mais adeptos e fãs em todo o Brasil
As Mulheres no Feminejo representam uma importante transformação no cenário da música sertaneja, um gênero que tradicionalmente foi dominado por homens. As cantoras do Feminejo utilizam suas vozes e letras para falar sobre questões importantes relacionadas à luta das mulheres por igualdade e respeito, e têm sido um importante vetor de mudança na cultura musical brasileira.
As cantoras do Feminejo são diversas e incluem artistas como:
Roberta Miranda: é considerada a percursora do feminejo, que ao longo do tempo abriu espaço para que o movimento ganhasse força com novas artistas do gênero. Roberta é conhecida por sucessos como “A Majestade, o Sabiá”, “Vá com Deus”, “Meu Dengo”, “Sol da Minha Vida” e muitos outros. Eleita Rainha do Sertanejo na década de 90, além de suas composições próprias, Roberta também tem inúmeras parcerias de sucesso com outros grandes artistas.
Marília Mendonça: conhecida como a rainha da sofrência, Marília é uma das artistas mais populares do Feminejo. E mesmo depois de sua morte, ela continua como uma das cantoras mais ouvidas nas plataformas digitais e rádios do Brasil. Suas músicas falam sobre relacionamentos amorosos, empoderamento feminino e superação.
Maiara & Maraisa: as irmãs gêmeas são outras das artistas mais populares do Feminejo. Suas músicas falam sobre relacionamentos amorosos, sororidade e independência feminina. Em cada apresentação, são milhares de fãs reunidos cantando todas as músicas.
Simone & Simaria: antes da separação da dupla, as irmãs fizeram grande sucesso pelo seu estilo animado e dançante, e suas músicas são sobre empoderamento feminino, superação e sororidade. Simone continua pela estrada em carreira solo, e seu carisma e talento conquistam cada vez mais fãs.
Naiara Azevedo: a cantora e compositora é conhecida por suas músicas que falam sobre empoderamento feminino, independência e superação. Ganhou notoriedade após dar voz ao hit “50 Reais”, parceria com a dupla Maiara & Maraisa.
Bruna Viola: cantora, compositora e instrumentista, ela ficou conhecida por seu talento no violão caipira, instrumento típico da música sertaneja raiz. Bruna começou a carreira aos 12 anos de idade e, desde então, tem conquistado o público com suas músicas autorais e interpretações de clássicos da música sertaneja. Entre seus sucessos, destacam-se “Se Você Voltar”, “Moda da Mula Preta” e “Palavras”. Bruna Viola é considerada uma das grandes revelações da música sertaneja na atualidade e já recebeu diversos prêmios em reconhecimento ao seu talento.
Lauana Prado: autodidata, Lauana começou a cantar e tocar violão aos 14 anos. Hoje, além do violão, ela toca ukulele, piano e guitarra. Suas músicas falam sobre amor, relacionamentos, empoderamento feminino e respeito.
Paula Fernandes: uma das cantoras sertanejas mais populares do Brasil, Paula Fernandes ingressou na carreira artística ainda na infância, lançando um álbum com seu nome aos 10 anos. Uma artista reconhecida pelas músicas que falam sobre amor, respeito e empoderamento feminino. Ela também se destaca como compositora e instrumentista.
Ana Castela: a artista é a nova sensação do sertanejo. Mesmo com pouco tempo de carreira, a já se destaca como um dos grandes nomes da nova geração da música no país e apresenta números expressivos nas plataformas de streamings e nas redes sociais. Suas músicas enfatizam o espaço da mulher na cena agropecuária.
Inezita Barroso: é claro que não podemos deixar de citar a grande Inezita Barroso. Cantora, violonista, apresentadora de TV, ela é considerada uma das principais referências da música brasileira e uma das principais divulgadoras da cultura popular brasileira. Gravou mais de 80 discos ao longo de sua carreira e foi responsável por sucessos como “Moda da Pinga” e “Lampião de Gás”. Nascida em São Paulo em 4 de março de 1925, e falecida em 8 de março de 2015, Inezita foi homenageada pelo site Festanejo em 2020, no mês do Dia Internacional da Mulher, com uma exposição virtual que reuniu cerca de 50 cartuns, feitos por cartunistas do Brasil, Colômbia e Portugal, e selecionados pelo presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil e organizador do projeto, José Alberto Lovetro, o JAL. Na época, a mostra de cartuns “Inezita Minha Viola” também ganhou uma versão presencial, que pôde ser vista no Memorial da América Latina, em São Paulo. Cartuns como este, do desenhista Mauricio de Sousa, fizeram parte da exposição.