Artista concilia sua paixão musical com uma carreira brilhante na comunicação. Ela revela detalhes exclusivos sobre a canção ‘Beijo Inocente’ e a influência marcante da música sertaneja em sua vida
Em uma entrevista exclusiva ao Portal Festanejo, a carismática Elis Justi compartilha sua jornada única, conciliando sua paixão pela música sertaneja com sua experiência no ramo da Comunicação.
A cantora e jornalista está divulgando a canção “Beijo Inocente”, que já está disponível nas plataformas de música e vem ganhando destaque em várias rádios do país.
No bate-papo, Elis Justi comenta detalhes sobre os desafios da carreira, suas influências e os projetos para o futuro.
Confira a entrevista completa:
O que a inspirou a seguir uma carreira musical, considerando sua formação e experiência na área da comunicação?
A música sempre foi um sonho. Sempre sonhei viver de música, mas, com todas as dificuldades do início da carreira, eu tinha que ter um plano B. Então, eu acabei me formando em radialismo e depois em jornalismo, mas a música sempre caminhou junto. Durante todo esse período, de um tempo para cá, eu acabei focando mais na música. Hoje, com 24 anos, sou cantora! Eu concilio a profissão, até porque eu acho que elas se complementam. O fato de trabalhar com comunicação, acaba me colocando sempre em lugares estratégicos e em evidência, além da experiência que ela agrega quando estou no palco. Então, tudo que faço, acaba sendo uma somatória.
Poderia compartilhar um pouco sobre a sua nova música “Beijo Inocente” e como foi a colaboração com Ricardo da dupla Ricardo e João Fernando?
“Beijo Inocente” foi a música selecionada de um EP que nós gravamos, composto por quatro canções, e veio para marcar essa nova fase da minha carreira. Costumo dizer que ela foi um presente, assim como a participação do Ricardo, que é um amigo da música. Fiquei muito feliz com essa parceria e o resultado ficou incrível. “Beijo Inocente”, ao meu olhar, é uma música que todo mundo já se viu numa situação de perder um amor ou de curar amor com um novo amor. Acho que realmente ela veio como um presente para mim, que tive a honra de gravar, e para todos que ouçam. Porque acho que ela traz essa mensagem de “por que não começar novamente, por que não tentar outra vez?”
Confira o videoclipe da canção “Beijo Inocente”:
Com uma trajetória na rádio e com a música, quais foram os momentos mais marcantes ou desafiadores em sua carreira até agora?
Olha, acho que toda carreira tem seus altos e baixos, tem suas dificuldades. Acredito que um dos maiores desafios é realmente manter-se no mercado. Venho trilhando esse caminho já há um longo tempo e mais focada no sertanejo e na minha carreira solo mesmo, de 2010, 2011 pra cá. Durante todo esse período, tive empresários que se aproveitaram da situação e não fizeram o que tinham que fazer, tive várias experiências não tão boas, mas acho que os maiores desafios é realmente a gente se manter no mercado. E pra isso, a gente tem um diferencial e um trabalho de qualidade, que são coisas que somam e que agregam. Aos poucos a gente vai conquistando um espaço e acredito que isso faz parte de qualquer área e trabalho. Principalmente na música, que é um mercado que oferece muitas alternativas, e temos muitos talentos. Se manter e cair no gosto do público são os maiores desafios.
Como você vê a influência da música sertaneja em sua vida e trabalho, considerando a herança musical de seu pai?
Eu cresci nesse berço musical, o sertanejo, por conta de o meu pai ser cantor de músicas sertanejas, e eu sempre gostei. Acredito que essa influência vem, com certeza, do meu pai, mas, vem também por eu gostar. Acho que quando executamos algo que gostamos e que a gente tem essa paixão, o resultado é diferente. Apesar de cantar outros estilos, de gostar de outros estilos também, sou muito eclética, mas o sertanejo ganhou meu coração porque eu cresci ouvindo. Então, por sempre estar nesse ambiente e ter essa influência forte do meu pai, eu acabei levando isso pra mim até hoje. Tanto que ouço o sertanejo no dia a dia, eu gosto, fim de semana e nos momentos de lazer também. Temos a trilha sonora, as minhas músicas e as músicas sertanejas, desde as mais antigas que gosto muito, quanto as mais novas também. De fato, faz parte da minha vida, sempre fez! Mas hoje, de uma forma ainda mais intensa, ouvir a minha música nos momentos de lazer, também é um prazer muito grande.
Poderia falar sobre sua rotina ao conciliar a carreira na música com suas responsabilidades jornalísticas e de radialista?
Bom, conciliar não é tão fácil e nem tão simples, porque tudo demanda tempo e uma certa atenção. Mas, como eu sou uma pessoa muito agitada e hiperativa, acho que isso acaba facilitando um pouco, entre aspas, essa rotina bastante agitada. Mas eu gosto de tudo que faço. Amo rádio e amo o jornalismo. Atualmente, sou jornalista de uma cooperativa de crédito, da SICOB COCRÊ. É um universo totalmente diferente, mas que me desenvolve muito como profissional e tudo isso acaba agregando um ao outro. E na parte do radialismo, do rádio mesmo, também tenho um home estúdio, trabalho com locução publicitária. Tenho aí a minha voz em várias publicidades de grandes marcas. Tudo isso acaba agregando, de alguma forma e somando.
Além da música “Beijo Inocente”, quais são seus planos futuros na indústria musical? Podemos esperar novos lançamentos em breve?
Bom, como eu disse no início, a música “Beijo Inocente” veio para lançar uma nova fase da minha carreira. Tem mais músicas vindo desse primeiro EP que foi gravado e músicas muito boas, por sinal. Falo que é até difícil escolher qual a minha favorita desse projeto no início dessa nova fase. Já adianto que tem músicas novas por vir e espero que todos gostem e que a recebam com tanto carinho quanto receberam “Beijo Inocente”.
Como é o processo de composição e criação de suas músicas? Há algo específico que a inspire ou influencie nesse processo?
Eu também componho, mas esse projeto vem com grandes parceiros compositores. Todas essas quatro canções iniciais que a gente fez para lançar essa nova fase, são compostas por parceiros. Uma delas que eu posso citar é a Ana Nery. Ela tem canções gravadas por grandes artistas, e eu tive a honra de gravar várias canções dela nessa fase. Eu componho também, mas eu acho assim, a composição vem de inspirações de pessoas ao nosso redor, de situações que a gente já viveu também. Acredito que é isso que torna a música, que aproxima a música do público também, é você trazer situações que as pessoas também já viveram, sobre uma outra leitura, sobre um outro olhar. Nesses casos, essas em especial que a gente gravou, não são minhas composições, mas eu me vejo em todas elas e em fases diferentes da minha vida.
Em relação ao seu trabalho na rádio e na comunicação corporativa, como você acha que isso influencia ou enriquece sua expressão artística na música?
Bom, como disse nas perguntas anteriores, a comunicação de uma certa forma, enriquece o trabalho de todo profissional. E no meu caso, relacionando a música, tanto no rádio quanto na área corporativa, ela gera um relacionamento muito amplo. Estou em muitos lugares simultaneamente, levando o meu nome, levando o meu trabalho e a minha imagem. Tudo isso agrega muito, na minha comunicação no palco, comunicação com os veículos de imprensa, e também na minha exposição, da minha imagem e da minha voz também. Então, acredito que tudo isso enriquece, o meu trabalho como cantora. Principalmente por levar o meu nome, todo mundo que conhece a Elis, radialista e jornalista, sabe que é a Elis cantora que está à frente dessas funções, sabe que é a Elis que está à frente dessas profissões. Tudo isso, com certeza, enriquece.
Como você utiliza as redes sociais para se conectar com seu público?
Em relação às redes sociais, eu falo que hoje é uma das melhores formas de conectar com as pessoas. Tento, nas redes sociais, trazer um pouquinho da minha rotina, mostrar a Elis por traz dos bastidores, por trás dos palcos e do trabalho. Elis pessoa e ser humano. Além disso, é claro, de usar as redes sociais para divulgar meu trabalho e promover a minha arte. Mas, tento trazer um pouquinho da minha rotina, do meu dia a dia. Sou mãe de pet, mãe de plantas, e sempre tento trazer um pouquinho de mim. Acredito que é uma forma de aproximar também os fãs, os ouvintes, as pessoas que acompanham o meu trabalho. Uma forma das pessoas enxergarem que existe um humano por trás do artista. Que eu sou gente como gente. É uma forma das pessoas também se identificarem, nisso tudo.
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Qual é a importância dessas plataformas na divulgação de seu trabalho como cantora sertaneja e comunicadora?
Bom, todo tipo de divulgação, todo tipo de mídia, toda a plataforma que promove o meu trabalho, com certeza tem uma importância muito grande. Porque cada um tem um nicho, um público-alvo, seus seguidores e um perfil diferente de pessoas que passam a consumir minha música e o meu trabalho. Então, eu falo toda plataforma existente tem a sua importância, tem a sua relevância. Hoje, com certeza, é uma das ferramentas mais importante para o trabalho de todos os artistas.
A interação com os fãs é fundamental para muitos artistas. Como você mantém essa conexão e quais estratégias adota para criar um relacionamento mais próximo com seu público?
Eu falo que se não existem os fãs, não tem sentido a gente estar aqui! No meu dia a dia, na minha rotina, eu procuro sempre responder, às vezes mando até áudio nos directs, como uma forma de responder. Confesso que me comunico melhor por áudio, através da voz, do que por texto e escrita. Eu sempre respondo todos que interagem, quem manda sua mensagem, que de alguma forma estão ali. Percebo que eles de fato se identificam e criam uma conexão muito verdadeira. Eu tenho pessoas que me acompanham desde que eu comecei na rádio, desde que eu cantava no Hopi Hari, isso em 2010, 2011, lá atrás. Pessoas que me acompanham desde do início de carreira, tipo familiares, pais de amigos que lembram de mim daquela época lá, 20 tantos anos atrás. E eles percebem essa atenção, esse carinho genuíno e que de fato é muito sincero que eu passo para eles, modéstia à parte falando. Mas, sim, faço questão de tê-los, de responder e que eles sintam essa minha verdade também.
Os fãs, as pessoas que me acompanham também percebem que eu sou gente, como qualquer outra, que trabalha, que corre atrás dos seus sonhos e que tem a sua rotina normal. Eu tenho o lado Elis artista, mas por trás da Elis artista existe a Elis que vivencia esse dia a dia, de uma pessoa comum, digamos assim. Então, acho que é uma forma de eles enxergarem a Elis ser humano, e gente da gente, uma pessoa como todos eles.
Considerando a diversidade de seus talentos, como você acha que seus fãs percebem e se relacionam com as diferentes facetas de sua carreira, tanto na música quanto no jornalismo e na rádio? Como isso influencia a forma como você se conecta com eles?
Eu percebo que em cada nicho tem um tipo de público que me acompanha, e eles acabam se integrando e promovendo ainda mais a Elis artista e cantora. Fora que no meu ambiente de trabalho tem o pessoal que já me conhecia por meio da música, nos palcos, nos shows, nos eventos do mundo corporativo também. Tudo isso gera uma interação ainda maior, e quem não me conhece, passa a conhecer. Sempre ouço: “Nossa, eles não sabiam que você também cantava. Nossa, eu não sabia que ela, cantora, também era jornalista e radialista”. Sendo assim, é uma forma de integrar ainda mais e promover a Elis multifacetas.
Qual mensagem ou sentimento você espera transmitir ao público através de suas músicas, especialmente no contexto atual da música sertaneja?
Eu sempre tive comigo de que a música é sentimento, nos traz e nos desperta diversas sensações e emoções. O que eu pretendo passar para cada um deles são essas emoções. Têm dias que a gente quer festa, então a gente promove alegria. Têm dias que a gente quer calmaria, amor, sentimentos, dias mais tranquilos, vou dizer assim. Então, é uma forma da gente levar todas essas emoções: alegria, saudade, o amor, todas essas sensações. Eu quero levar meus sentimentos, a minha energia, o meu carinho e despertar essas sensações em cada um deles por meio da minha música.
Gostaria de deixar uma mensagem para seus fãs?
A mensagem que gostaria de deixar para todos os seguidores e as pessoas que acompanham o meu trabalho é: Acreditem que todo mundo pode realizar sonhos, todo mundo é capaz de realizar aquele desejo que a gente tem no interior do nosso coração. O primordial é que a gente tenha, acima de tudo, caráter, que sejamos verdadeiros e que esses valores são assim, inegociáveis, a gente planta e um dia a gente colhe. Então, assim, como hoje eu tenho colhido a realização de sonhos que eu sonho há 24 anos, acho que todo mundo também pode realizar.
Queria aproveitar para agradecer o carinho de todo mundo, todos que me acompanham desde o início, as pessoas que são recém-chegadas, mas que marcam presença e tornam esse meu trabalho ainda mais especial. Sem cada um de vocês, aí do outro lado, meu trabalho não teria sentido. Quero agradecer, acima de tudo, a Deus e a cada um que tá aqui me acompanhando e que fez e faz parte dessa minha trajetória.